A grande mídia passou a divulgar com maior insistência o que todos nós já sabíamos, o consumo de drogas, especialmente de crack, avança entre a juventude. Tal fenômeno já é percebido, tanto em grandes cidades, quanto em pequenas localidades do interior.
O aumento da criminalidade, da população moradora de rua, da violência em diferentes espaços (escolas, praças, bares, danceterias, etc.) estão cada vez mais relacionados ao crescimento do consumo das drogas. Para os jovens das famílias ricas e de classe média existe a possibilidade de tratamento em clínicas particulares, o que permite a esse setor da juventude ainda vislumbrar alguma alteração de comportamento e o rompimento com o vício.
Já os filhos de trabalhadores enfrentam uma realidade mais difícil. A falta de políticas públicas para atender aos dependentes químicos faz com que muitas famílias não saibam o que fazer para ajudar, quando um de seus membros torna-se dependente químico, aumentando a exposição de crianças e jovens, usuário ou não, a situações de violência e segregação social.
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