O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Uma das atividades mais prazerosas que realizei com meus alunos em toda minha carreira foi uma apresentação meio jogral, meio teatro, meio coral e tudo ao mesmo tempo, com a música de Gabriel Pensador – Até quando. A turma de 8ª série de ensino fundamental da Escola Municipal Arllete Bastos de Magalhães, onde eu trabalhava, na cidade de Juiz de Fora, era agitada, muito agitada, daquelas que necessitam de movimento para que as coisas possam acontecer. E eu resolvi movimentar!
A letra da música tem uma perfeita interação com a realidade do jovem da periferia brasileira, suas angústias, seus sonhos, a realidade violenta, etc. Foi esse o ponto de partida da atividade, um debate, com base na letra da música, sobre a realidade brasileira e suas repercussões na vida da juventude. dai para a apresentação do “jogral” no refeitório foi um pulo, se bem que não foi tão fácil assim..rs. Mas valeu a pena! Foi inesquecível, saudade daquela molecada!!!
A lembrança e satisfação na execução dessa atividade me incentivou a repeti-la, só que agora no Centro Educacional de Referência Herval da Cruz Brás – CERHCB em parceria com meu colega de geografia prof. gabriel. Estarei postando aqui o desenvolvimento do projeto e caso algum colega professor queira mais informações é só fazer contato!